segunda-feira, 14 de abril de 2014

AS REDES SOCIAIS SÃO AMIGAS OU INIMIGAS DA PROPAGANDA ?



Consumidor faz “propaganda” positiva e negativa nas redes sociais

As redes sociais se tornaram o megafone virtual dos consumidores. Cada vez mais quem compra tem voz ativa e pode, sim, fazer a diferença na imagem que se propaga de uma marca ou empresa. “As redes sociais facilitam o compartilhamento de informações de produtos, marcas e serviços e funcionam como uma propaganda gratuita e eficaz para as lojas”, afirma Pedro Eugenio, CEO do Busca Descontos.

Uma pesquisa global divulgada pela Rakuten aponta um crescimento mundial da prática chamada como ‘social shopping’. Segundo dados apresentados, 45% dos consumidores ativos das redes sociais recomendam e adquirem produtos por esses canais. No Brasil, 63% das pessoas disseram que recomendam produtos por meio das redes sociais. Os dados são do E-commerce Index, uma pesquisa global independente sobre as tendências de compras no comércio eletrônico.


De acordo com o estudo Social Media Report 2012, realizado pelo Nielsen e pela NM Incite, cerca de 33% dos usuários acham que anúncios nas mídias sociais incomodam mais do que em outras mídias, porém, 26% deles prestam mais atenção em uma propaganda que tenha sido compartilhada por algum amigo. Para que as campanhas em redes sociais apresentem boa performance e os resultados desejados é preciso que todo o briefing tenha como principal objetivo fazer o consumidor se sentir parte integrante da história.

As redes sociais são importantes aliadas das empresas para manter os vínculos emocionais com o cliente. A internet, cada vez mais, faz parte do dia-a-dia das pessoas e, portanto, esse campo pode ser explorado de diversas formas, de maneira a ampliar o conhecimento do consumidor sobre a marca, os produtos e serviços oferecidos por ela. Portanto, as redes sociais podem funcionar como mecanismo para aproximar marcas e consumidores, é o que diz um estudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, que analisou o papel que o Facebook exerce na relação entre empresas como Coca Cola, Microsoft e Google com seus clientes.


O outro lado da moeda

No ano passado, as operadoras de telefonia geraram mais de 200 mil conversas nas redes sociais em apenas seis meses no ano passado. Cerca de 20% do total de conversas que de alguma forma criticavam os serviços oferecidos por essas empresas.

Uma pesquisa recente realizada pelo site CEO.com revelou que 70% dos CEOs citados pela Fortune 500 não utilizam as redes sociais: apenas 19 (4%) são usuários do Twitter e 38 (7,5%) do Facebook, por exemplo. 

Outro levantamento, realizado pela consultoria Maksen, mostra que 40% dos empresários brasileiros dizem que estar presente nas redes sociais não agrega valor ao seu negócio. Os executivos consultados dizem que o investimento não compensa os riscos da companhia estar presente nas redes sociais. De acordo com Sérgio do Monte Lee, head da consultoria no Brasil, o grande problema é que apesar do Brasil ser o 4º país com maior número de empresas presentes nas redes sociais, poucas são as que as estão utilizando de forma correta.


Conclusão




Podemos abordar esse assunto usando como base a frase do CEO do Busca Descontos, Pedro Eugênio, que diz: 
"As redes sociais facilitam o compartilhamento de informações de produtos, marcas e serviços e funcionam como uma propaganda gratuita e eficaz pra as lojas".
Podemos afirmar que as redes sociais dão poder a palavra do consumidor, de forma que tais ideais possam ser voltadas tanto para um lado positivo quanto para o lado negativo, pois da mesma maneira que se um produto ou serviço for bem elaborado irá repercutir de forma positiva, um produto ou serviço mal elaborado pode ter a mesma repercussão ou talvez até pior, de forma negativa.
 Quando um produto ou serviço agrada o consumidor o mesmo irá usufruir do chamado "boca a boca", gerando assim, uma propaganda gratuita.



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